terça-feira, 27 de outubro de 2009

Trabalhos Antigos - 2005 - História da mulher Rosa


                       
                   " História da Mulher Rosa" - Acrílico s/ tela - 30cmX100cm

Trabalhos Antigos - 2005 - Noivos


                               
                                Noivos - Acrílico s/ tela - 100cmX30cm-2005

sábado, 10 de outubro de 2009

Homenagem " Beleza"

Beleza

“ Sou bela, oh mortais, sonho feito de pedra
E o meu seio, que vos vai ferindo um a um
Inspira nos poetas o amor
Silente e eterno, como uma existência inanimada.

O meu trono é no firmamento azul,
Qual esfinge misteriosa,
O meu coração de neve, branco como os cisnes,
Odeio o movimento que desloca as linhas
Jamais faço ouvir o meu riso ou o meu pranto

Os poetas, diante da minha pose majestosa
Que fui buscar às estátuas altivas,
Consomem os dias em estudos austeros.

Fascino os meus dóceis amantes com os
Espelhos puros que tornam todas as coisas
Mais belas:
Os meus olhos, os meus olhos imensos
Com a claridade da eternidade”.

Baudelaire

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A arte naif



“A arte naif é uma criação artística instintiva e espontânea realizada por pintores autodidactas que sentem uma impulsão vital de contar suas experiências de vida. Podemos dizer que desde o início dos tempos, quando o homem sentiu a necessidade de criar algo com o único intuito de se deleitar, surgiu a arte naif; assim sendo, ela encontra-se presente ao longo da história da humanidade, pelas mãos de indivíduos que, alheios aos movimentos artísticos, sociais e culturais de sua época, criam unicamente movidos por suas emoções. A denominação “Arte naif” (aplicada para designar um certo grupo de pintores) como utilizamos actualmente, surgiu no fim do século XIX, com a aparição do pintor francês Henri Rousseau no “Salão dos Independentes”, em Paris. Actualmente podemos dizer que o Brasil é um dos grandes representantes da arte naif mundial. Por ser um país de imensos contrastes, com uma cultura resultante da amálgama de inúmeras outras (a africana, a europeia e a indígena), ele é um canteiro fértil para o surgimento e desenvolvimento dessa forma de expressão artística. Apesar desse imenso potencial, somente na década de 50, o Brasil começou a dar atenção a esse grupo de artistas, com as primeiras exposições de Heitor dos Prazeres, entre outros. A arte naif é simples, pura, autêntica e não exige prévios conhecimentos intelectuais e artísticos para ser compreendida, chega directo ao nosso coração e toca nossa alma sem subterfúgios, somente ultrapassando o filtro de nossas emoções. “

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O despertar da Arte

O despertar da arte na Infância

Conheci uma linda menina nos seus 3 anos áureos de idade, olhos castanhos de um brilho que elevava qualquer ser ao céu e às estrelas, seu sorriso abraçava o mundo , de poucas falas.

Trazia vestido uma camisa de xadrez, nunca mais esqueço a imagem, no bolso um pequeno bloco e lápis, para todo o sítio que fosse estranho ou já familiar, deixava sempre um rasto da sua passagem… oferecia os seus desenhos aos empregados dos cafés , aos amigos da família, por onde fosse passando… porque sim e porque não?

Tinha muitos sonhos, como qualquer criança… foi semeando e colhendo!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Raku: a cerâmica para além do barro


O raku é uma técnica cerâmica originária do Japão, onde surgiu no século XVI, sendo desde logo associada à cerimónia do chá. Daí que, tradicionalmente, tenha sido utilizada sobretudo em taças (ou chávenas) e outros objectos ligados a esta tradição. Tanaka Chojiro foi o ceramista japonês que a desenvolveu. Em 1920, o ceramista Bernard Leach introduziu esta técnica no Ocidente, e desde então ela vulgarizou-se, assumindo também novas características. No entanto, ainda hoje os descendentes da família japonesa a quem foi conferido há séculos o selo oficial do 'raku' defendem ser dos poucos a manter a essência genuína do raku.

A verdade é que muitas peças de raku, sobretudo as mais antigas, têm uma simplicidade e um certo número de imperfeições que as distinguem conceptualmente das peças que hoje fazemos, e que tornaram difícil aos primeiros ocidentais que entraram no Japão, nos séculos XVI e XVII, compreender o elevado valor que as peças atingiam - ou, simplesmente, entender como conseguiam os japoneses distinguir aquele tipo de peças de outras feitas com diferentes técnicas. Quem olha pode ver apenas uma taça meio tosca e escura. Mas estas características prendem-se com a filosofia zen e a função com que as peças eram utilizadas.

Fazer raku é uma experiência que envolve os quatro elementos, o que a torna poderosa mesmo para quem, como eu, é pouco sensível a misticismos. Terra, ar, fogo e água - todos contribuem para o resultado final.

Começa-se por modelar uma peça de barro poroso, cozendo-a a uma temperatura não muito elevada. Depois, aplica-se o vidrado na peça, e leva-se esta de novo ao forno, a uma temperatura de 800 a 1000 graus.

Atingida esta temperatura, as peças são retiradas ainda incandescentes do forno e colocadas numa atmosfera redutora - isto é, num ambiente com pouco oxigénio. Na prática, isto equivale a mergulhá-las numa substância orgânica como a serradura (embora seja possível utilizar outros materiais). É nesta altura que por vezes surge alguma chama; é necessário tapar rapidamente o recipiente da serradura, e deixa-se a peça ficar ali durante alguns minutos. O fumo que vai escapando neste processo é um lençol espesso, quase viscoso, amarelado e muito tóxico. Daí que seja necessário usar máscara, para além de outros equipamentos para protecção do calor.

Na terceira fase do processo, a peça é retirada da serradura e rapidamente mergulhada em água. Muitas vezes está ainda suficientemente quente para que se liberte vapor. A sensação, deliciosa, é a de que estamos a brincar com um caldeirão de bruxas.

Quando a peça já está suficientemente arrefecida para podermos pegar-lhe, é retirada da água (uma sopa escura, com farripas de carvão a boiar) e esfregada de maneira a retirar a serradura carbonizada que ficou agarrada.

Todas estas acções permitem criar efeitos singulares: craquelês, brilhos e texturas especiais, e que - aí reside a magia - apenas em parte são controláveis. Não é possível fazer duas peças de raku iguais, já que não se consegue ter sempre exactamente as mesmas circunstâncias. A porosidade do barro, a quantidade de vidrado e a forma como este se aplica, a temperatura do forno, a madeira de que é feita a serradura, a temperatura da peça, o contacto maior ou menor da superfície da peça com a serradura, o tempo de imersão em água - um instante a mais ou a menos, e abrem-se mais uma rachas, o verde fica mais azul, o brilho fica mais ou menos intenso. As zonas da peça onde não foi colocado vidrado ficam totalmente pretas, o que permite criar contrastes muito interessantes com o vidrado branco, sobretudo quando há craquelê.

Mais do que outras técnicas cerâmicas, o raku é um misto de culinária e alquimia, e um prazer para quem gosta de surpresas. Apenas depois de esfregar pacientemente a peça sabemos como vai ela ficar. A minha tigela (que, por azar, parti logo no dia em que a fiz) ainda hoje cheira a fumo. Mas olhar para ela é um prazer: o mesmo vidrado deu tons de cobre, verde e azul egípcio; mais do que uma peça de barro, parece estar cheia de coisas vivas, como um ecossistema mineral.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Arte em forma de pintura

“A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.
Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias actuais, como, por exemplo, a música que é capaz de nos fazer felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distracção para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.
Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e nem por movimentos ligados a mesma, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Actualmente a arte é dividida em clássica e moderna, qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixa com sua percepção de arte.”

Sotlosocart- apresentação


Traços Soltos é a razão sotlosocart.


O gosto e prazer de pintar alienou se à vontade de divulgar o meu humilde trabalho e poder partilhar convosco um pouco daquilo que sou.


"E depois do adeus". . . alguém o disse, eu escrevo e "depois do começo" é interessante tornar este acto mais abrangente . . . o começo de um sonho. . . e que assim seja.


Por isso agradeço a todos vós que se interessem por arte e que não se interessem ou achem que tal, deixem um ar de graça, sob forma de . . .


Um abraço e por hoje vamos a galope . . .

कांसितोस ऐ definiçõएस

Arte (Latim ARS, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objectivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores.

Estética (do
grego αισθητική ou aisthésis: percepção, sensação) é um ramo da filosofia que tem por objecto o estudo da natureza do belo e dos fundamentos da arte. Ela estuda o julgamento e a percepção do que é considerado belo, a produção das emoções pelos fenómenos estéticos, bem como as diferentes formas de arte e do trabalho artístico; a ideia de obra de arte e de criação; a relação entre matérias e formas nas artes. Por outro lado, a estética também pode ocupar-se da privação da beleza, ou seja, o que pode ser considerado feio, ou até mesmo ridículo.