sexta-feira, 15 de maio de 2009

A arte naif



“A arte naif é uma criação artística instintiva e espontânea realizada por pintores autodidactas que sentem uma impulsão vital de contar suas experiências de vida. Podemos dizer que desde o início dos tempos, quando o homem sentiu a necessidade de criar algo com o único intuito de se deleitar, surgiu a arte naif; assim sendo, ela encontra-se presente ao longo da história da humanidade, pelas mãos de indivíduos que, alheios aos movimentos artísticos, sociais e culturais de sua época, criam unicamente movidos por suas emoções. A denominação “Arte naif” (aplicada para designar um certo grupo de pintores) como utilizamos actualmente, surgiu no fim do século XIX, com a aparição do pintor francês Henri Rousseau no “Salão dos Independentes”, em Paris. Actualmente podemos dizer que o Brasil é um dos grandes representantes da arte naif mundial. Por ser um país de imensos contrastes, com uma cultura resultante da amálgama de inúmeras outras (a africana, a europeia e a indígena), ele é um canteiro fértil para o surgimento e desenvolvimento dessa forma de expressão artística. Apesar desse imenso potencial, somente na década de 50, o Brasil começou a dar atenção a esse grupo de artistas, com as primeiras exposições de Heitor dos Prazeres, entre outros. A arte naif é simples, pura, autêntica e não exige prévios conhecimentos intelectuais e artísticos para ser compreendida, chega directo ao nosso coração e toca nossa alma sem subterfúgios, somente ultrapassando o filtro de nossas emoções. “

quarta-feira, 13 de maio de 2009

O despertar da Arte

O despertar da arte na Infância

Conheci uma linda menina nos seus 3 anos áureos de idade, olhos castanhos de um brilho que elevava qualquer ser ao céu e às estrelas, seu sorriso abraçava o mundo , de poucas falas.

Trazia vestido uma camisa de xadrez, nunca mais esqueço a imagem, no bolso um pequeno bloco e lápis, para todo o sítio que fosse estranho ou já familiar, deixava sempre um rasto da sua passagem… oferecia os seus desenhos aos empregados dos cafés , aos amigos da família, por onde fosse passando… porque sim e porque não?

Tinha muitos sonhos, como qualquer criança… foi semeando e colhendo!